quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Muitas saudades...


Certa ocasião, quando eu era pequena - pessoas mais chegadas e "engraçadas" dizem assim: então foi ontem. Dãã. Muito sem graça... só porque sou baixinha! Voltando ao assunto, eu era pequena e como toda a criança tem uma fase que adora brincar dentro do carro, não foi diferente comigo. Numa dessas, apertei o polegar na porta do carro, na parte interna, onde é maior a pressão, pelo menos parece que é. Meu dedo ficou literalmente uma folha de papel de tão esmagado. Abri um berreiro, doía muito. Como minha mãe sempre foi muito assustada para qualquer machucado nosso, sempre tive horror de mostrar para ela um arranhão, fazia um estardalhaço que me apavorava - me levava a pensar que ia morrer.  Naquela situação do dedo amassado pela porta, mesmo com toda a dor que sentia, rezava para ela não vir me acudir. Não queria ver a expressão dela com a nova imagem de meu polegar. Na gritaria que eu fiz, surgiram todos os habitantes da casa de praia correndo, o primeiro da fila era meu pai. Senti um grande alívio! Meu pai sempre foi tranqüilizante para mim em todas as horas da minha vida. Como sinto saudades disso tudo!!

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